terça-feira, janeiro 30, 2007

ABORTO

Não vou colar aqui o vídeo pois este é mesmo daqueles que ferem todas as mentes... e não só as mais sensíveis... Fica o link para quem quiser ver:

http://www.youtube.com/watch?v=nOFk4NDmD8M

Deixo na mesma a notícia que abriu o meu dia, e me faz temer pelo que possa vir a acontecer caso o sim vá avante no dia 11.

Aborto/Rússia: Número de abortos é superior ao número de nascimentos
2007/01/29 10:50
José Milhazes, da Agência Lusa Moscovo, 29 Jan (Lusa) - O número de abortos legais na Rússia ultrapass a o número de nascimentos, num país com uma das mais liberais legislações sobre a interrupção voluntária da gravidez e que foi o primeiro a legalizar a prática, em 1924.


José Milhazes, da Agência Lusa Moscovo, 29 Jan (Lusa) - O número de abortos legais na Rússia ultrapass a o número de nascimentos, num país com uma das mais liberais legislações sobre a interrupção voluntária da gravidez e que foi o primeiro a legalizar a prática, em 1924.
Estatísticas de 2005 indicam que o número de abortos em instituições mé dicas legais se situou entre os 1,7 e os 1,8 milhões.
No mesmo ano registaram-se entre 1,4 e 1,5 milhões novos nascimentos.
Segundo a Lei sobre a Protecção da Saúde dos Cidadãos de 22 de Julho de 1993, praticamente não existem barreiras à realização de abortos na Rússia.
O aborto pode realizar-se até às 12 semanas de gravidez a pedido da mãe , podendo esse prazo prolongar-se até às 22 semanas por "razões sociais", ou sej a: "invalidez do marido, caso a mãe ou o pai se encontre na prisão, desemprego, divórcio durante a gravidez, falta de habitação".
A lei permite ainda a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) a "mulhe res com estatuto de refugiada, mães solteiras ou com mais de 3 filhos" ou "com m eios de subsistência inferiores ao mínimo previsto por lei".
Esse prazo poderá ser dilatado em caso de "má formação do feto" e "violação".
"Tendo em conta a facilidade com que no país se compra uma declaração d as autoridades, não é difícil imaginar que basta o desejo da mulher ou do marido para que ela faça um aborto", declarou à agência Lusa uma enfermeira de um clín ica de ginecologia de Moscovo.
Os dados falam por si. Numa altura em que a Rússia passa por uma grave crise demográfica (a sua população diminui, anualmente, em cerca de um milhão de habitantes), as autoridades não conseguem travar o aumento do número de interru pções voluntárias da gravidez, distanciando-se cada vez mais do número de nascim entos.

(...)
Por iniciativa do dirigente comunista Vladimir Lenine, essa medida foi tomada no âmbito da política de "emancipação da mulher".
O seu sucessor, José Estaline, proibiu a realização do aborto a pretext o da "protecção da saúde das mulheres soviéticas", proibição que durou até 1955.
Na realidade, a proibição da IVG visava aumentar o número de nascimento s a fim de compensar os milhões de soviéticos que foram vítimas da fome, guerra e campos de concentração, durante a II Guerra Mundial.
As autoridades soviéticas proibiram desde 1934 a publicação das estatís ticas sobre o número de abortos mas as autoridades de saúde russas admitem que a União Soviética ocupava o primeiro lugar do mundo.
(...)


A notícia pode ser lida na íntegra aqui

2 Comments:

Blogger P said...

Olá Rute
Aconselhe-te a não deixares assim as tuas opiniões expostas.
Mil beijos

02 fevereiro, 2007 00:54  
Blogger Gina A. said...

Fartei-me de chorar... que realidade horrível!!! :(

Um beijo

04 fevereiro, 2007 10:34  

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