segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Gostos-e-Desgostos

Muitos e Poucos

Alguns e umas amostras

Malmequer
Bem-me-quer

Muito

Pouco

Nada

Mudanças

O ser humano é um bicho esquisito... não se compreende nem se deixa compreender.
O ser humano só é fiel às suas raízes, as raízes que o fizeram nómada e em constante movimento...
Apesar de sermos criaturas de hábitos e a perspectiva de mudar nos fazer tremer, muito facilmente nos habituamos a novas rotinas e a reviravoltas de 360º graus...

...é só preciso suportar as tonturas... depois passa...

"Camões, grande Camões, quão semelhante, acho teu fado ao meu, quando os cotejo!"

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades;
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Na Alemanha

(...) "o aborto é permitido até às 12 semanas, mas a mulher tem de ir a uma consulta de aconselhamento num centro oficial, na qual recebe esclarecimento médicos e sociais sobre as possibilidade e apoio para ter um filho, e ainda sobre os riscos da IVG. Contudo, as mulheres não têm de justificar a sua decisão, caso optem por fazer um aborto. As despesas têm de ser suportadas pelas mulheres, mas só se estas tiverem rendimentos mensais superiores a cerca de 900 euros."

In Portugal Diário

Opiniões Expostas

Esperei o momento certo para expor a minha opinião. Construía, justifiquei-a para mim mesma com argumentos válidos e só depois a deixei sair para o exterior. Se não tivesse opinião definida nunca o faria... e ignorante não é aquele que não tem opinião mas sim aquele que não a sabe justificar.

Usei até palavras que não são minhas, imagens que não me pertencem. Se digo aqui que não gosto de chapéus-de-chuva e que adoro assistir a espectáculos não quero de modo algum ferir indivíduos com "fetiches" sobre os ditos objectos, nem contrariar gente que odeia ir ao teatro, a um concerto ou a um bailado.

Só se queima, quem se encosta ao fogo. E estamos em 2007; quase 32 anos após o fim da ditadura... felizmente já não existe o lápis azul, e as minhas opiniões não me mandam para a cadeia.

Ouvi o teu conselho, mas a minha opinião continuará pública.
E uso mais uma vez palavras que não são minhas: "Assim não"