quarta-feira, janeiro 31, 2007

Desgostos que não se deviam ter

Um pai preso por amor à filha

Uma criança a quem é recusado o direito à vida

Um adulto (de 40) que ameaça de morte uma criança (de 7)

Gostos-e-desgostos de hoje e de sempre

Gostos

O gesto de mandar parar um táxi

O sol que brilha numa manhã fria

Desgostos

O stress de não conseguir chegar a horas a lado nenhum

O chapéu de chuva, que abre e fecha, e que considero uma arma perigosa

terça-feira, janeiro 30, 2007

ABORTO

Não vou colar aqui o vídeo pois este é mesmo daqueles que ferem todas as mentes... e não só as mais sensíveis... Fica o link para quem quiser ver:

http://www.youtube.com/watch?v=nOFk4NDmD8M

Deixo na mesma a notícia que abriu o meu dia, e me faz temer pelo que possa vir a acontecer caso o sim vá avante no dia 11.

Aborto/Rússia: Número de abortos é superior ao número de nascimentos
2007/01/29 10:50
José Milhazes, da Agência Lusa Moscovo, 29 Jan (Lusa) - O número de abortos legais na Rússia ultrapass a o número de nascimentos, num país com uma das mais liberais legislações sobre a interrupção voluntária da gravidez e que foi o primeiro a legalizar a prática, em 1924.


José Milhazes, da Agência Lusa Moscovo, 29 Jan (Lusa) - O número de abortos legais na Rússia ultrapass a o número de nascimentos, num país com uma das mais liberais legislações sobre a interrupção voluntária da gravidez e que foi o primeiro a legalizar a prática, em 1924.
Estatísticas de 2005 indicam que o número de abortos em instituições mé dicas legais se situou entre os 1,7 e os 1,8 milhões.
No mesmo ano registaram-se entre 1,4 e 1,5 milhões novos nascimentos.
Segundo a Lei sobre a Protecção da Saúde dos Cidadãos de 22 de Julho de 1993, praticamente não existem barreiras à realização de abortos na Rússia.
O aborto pode realizar-se até às 12 semanas de gravidez a pedido da mãe , podendo esse prazo prolongar-se até às 22 semanas por "razões sociais", ou sej a: "invalidez do marido, caso a mãe ou o pai se encontre na prisão, desemprego, divórcio durante a gravidez, falta de habitação".
A lei permite ainda a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) a "mulhe res com estatuto de refugiada, mães solteiras ou com mais de 3 filhos" ou "com m eios de subsistência inferiores ao mínimo previsto por lei".
Esse prazo poderá ser dilatado em caso de "má formação do feto" e "violação".
"Tendo em conta a facilidade com que no país se compra uma declaração d as autoridades, não é difícil imaginar que basta o desejo da mulher ou do marido para que ela faça um aborto", declarou à agência Lusa uma enfermeira de um clín ica de ginecologia de Moscovo.
Os dados falam por si. Numa altura em que a Rússia passa por uma grave crise demográfica (a sua população diminui, anualmente, em cerca de um milhão de habitantes), as autoridades não conseguem travar o aumento do número de interru pções voluntárias da gravidez, distanciando-se cada vez mais do número de nascim entos.

(...)
Por iniciativa do dirigente comunista Vladimir Lenine, essa medida foi tomada no âmbito da política de "emancipação da mulher".
O seu sucessor, José Estaline, proibiu a realização do aborto a pretext o da "protecção da saúde das mulheres soviéticas", proibição que durou até 1955.
Na realidade, a proibição da IVG visava aumentar o número de nascimento s a fim de compensar os milhões de soviéticos que foram vítimas da fome, guerra e campos de concentração, durante a II Guerra Mundial.
As autoridades soviéticas proibiram desde 1934 a publicação das estatís ticas sobre o número de abortos mas as autoridades de saúde russas admitem que a União Soviética ocupava o primeiro lugar do mundo.
(...)


A notícia pode ser lida na íntegra aqui

sexta-feira, janeiro 12, 2007

"Vou Lá Visitar Pastores", de Ruy Duarte de Carvalho



Dias: 18 19 20 às 21h45
21 às 16h
Centro Cultural da Malaposta


[Reserva de convites através dos números 96 4815400/ 91 8913508 até um dia antes do espectáculo]


Adaptação para Teatro: Rui Guilherme Lopes
Encenação: Manuel Wiborg
Assistência de Encenação: Myriam Xafrêdo dos Reis
Elenco: Manuel Wiborg
Cenografia e Guarda-roupa: Luís Mouro
Imagens : Fotografias, desenhos e vídeos de Ruy Duarte de Carvalho
Selecção musical: Manuel Wiborg/André Pires (a partir de gravações de Ruy Duarte de Carvalho)
Fotografia de Cena: André Wiborg/ Nuno Patinho
Assistente de Produção: Rute Filomeno
Co-Produção: Actores Produtores Associados / Culturgest

M/12 anos

"A peça Vou Lá Visitar Pastores é uma obra antropológica de grande valor literário, sobre os Kuvale, sociedade pastoril do sudeste de Angola. Procurando inovar o fazer teatral, mostrando que textos de valor científico podem passar aos palcos mostrando outras linguagens e outros mundos. Esta peça não se dedica meramente aos estudiosos das ciências sociais, mas a todo o público que se interesse por conhecer o 'Outro', com o seu modo de estar no mundo tão diferente da sociedade ocidental e das sociedades ocidentalizadas. Não nos dá só a conhecer um outro mundo, como nos coloca a reflectir sobre o nosso, para além de apresentar uma disciplina tão rica quanto a antropologia que ainda continua desconhecida para muitas pessoas. "

terça-feira, janeiro 09, 2007

-_-_-_-_- (MAIS UM) Recorte -_-_-_-_-

...e desta vez é meu!



Parte do post que ontem escrevi e que cuidadosamente alterei para não ferir susceptibilidades, saiu hoje (como se traçado por um lápis azul) no jornal "O Metro".

E ainda dizem que não há censura...

Enfim... está lá quase tudo!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Com que linhas eles cosem...


Acordei antes do despertador. Coisa rara, normalmente acordo depois de ele tocar (muito tempo depois...)
Pensei na enormidade de coisas que podia fazer com o tempo extra que esta insónia matinal punha à minha disposição... optei por levantar-me e ir para o escritório mais cedo que o normal para adiantar trabalho pensava eu.

Mas "por dificuldades de ordem técnica a circulação de comboios na linha azul encontrava-se interrompida" e acabei por chegar aqui quase à mesma hora....

Amanhã há (mais uma) greve do metropolitano.
Eu bem sei que estamos num país democrático, com sindicatos e essas coisas todas giras como o direito à greve e patati e patatá... Mas greve das 6h30 às 12 horas quando é essa a abertura dos serviços faz-me um pouco de confusão. Durante o tempo de greve não deveriam estar os trabalhadores a reevindicar direitos, como antigamente se fazia? Por exemplo, o metro abria às 6h30 e às 8 horas fechava para que os trabalhadores mostrassem o seu descontentamento até às 14h. Agora discutem-se as exigências dos trabalhadores numa primeira reunião, marca-se uma greve para um determinado dia e, depois da mesma acontecer, reunem-se todos novamente para debater as ditas exigências.
Deste modo, amanhã quando os despertadores daqueles que abririam as estações e iniciariam os percursos do metro tocarem, estes desligá-los-ão descansadamente e ficarão a expôr as suas exigências e a reenvindicar os seus direitos MAS para dentro.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Adivinha

Qual a melhor coisa a fazer quando se chega ao posto de trabalho à uma da tarde?

Sair para almoçar, pois claro!


Por isso... até já! ;)

_______________________________________
Leia-se que estive a trabalhar de manhã...não foi foi aqui!
Child See, Child Do

Este é um daqueles vídeos que é tão real que até arrepia...

terça-feira, janeiro 02, 2007

E deste ano não passa!

Andei 2006 inteiro a pensar:
Tenho que apresentar publicamente o Dipsie, o meu cachorro amigo que está comigo há quase 8 anos...

...e aqui está ele! Em todas as poses e lindo como sempre foi!

- "Dipsie, diz olá aos senhores!

- "Ão Ão!" *

* Na linguagem dele: "Feliz 2007!"

Gostaste? Gostei muito!

Ao modo dos autores deste blog que não me aceitaram como contribuinte e ainda assim lhes faço publicidade, cá deixo uma que ouvi e não resisto em postar!

"Mulher 1 - Sabes? As luzes ficam mesmo bem no meu hall de entrada!
Mulher 2 - O quê?
Mulher 1 - As luzes que me ofereceste no Natal! Gostei muito!
Mulher 2 - Eu também gostei muito do quadro que me deste!"

Tudo isto não tinha piada nenhuma se:
Não fossem 00h01m do dia 1 de Janeiro de 2007
Não estivessem elas na Praça do Comércio
Não estivesse um Fogo-de-Artifício lindo a rebentar lá em cima!!!




E assim se passou o ano:

Sem planos e apenas com duas certezas :
Ver fogo-de-artífício
e
estar num sítio calmo

Acabei na Praça do Comércio a ouvir o André Sardet, um André bastante feliz com os sucessos alcançados este ano a quem ninguém ligou quando lançou o seu disco há já alguns anos atràs;
A anunciar a meia noite estiveram os rufantes e fantásticos WOK;
Assisti a um fogo-de-artifício razoável (aqui fui congruente com as minhas certezas) e entrei em 2007 a cantar a plenos pulmões quase todas as músicas do José Cid, que deu um dos melhores espectáculos que eu já vi!

Espero que todos tenham tido umas excelentes despedidas de 2006 e umas entradas ainda melhores em 2007!